Egito: Ritual de Mumificação
O Egito é considerado uma das civilizações antigas mais preocupada com as questões espirituais. A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. Por serem politeístas (fé em vários deuses e até mesmo em forças da natureza) acreditavam que os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Vários templos foram construídos em homenagens a estes e cada cidade possuía um deus protetor.
Uma importante característica da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammit (pronúncia: ammut), devoraria o coração. Por acreditarem que o espírito poderia retornar, desenvolveram a técnica da mumificação (veja no quadro ao lado) com a intenção de preservar o corpo.
Assista o vídeo acima e conheça os detalhes sobre a mumificação no Egito antigo.
São 13 vídeos onde você poderá acompanhá-los no...

Anúbis , o deus com a cabeça de chacal, após a mumificação,
conduzia a alma até o Tribunal de Osíris (veja a abaixo).

As cenas acima estão pintadas em um papiro do Livro dos Mortos e revelam o julgamento do
coração de um escriba de nome Hanufer. Osíris, auxiliado por 42 divindades,
era o responsável pelo julgamento dos mortos ao pesar o coração
avaliava se este merecia uma vida no além.
Ammit - Devorador dos Mortos.
Símbolo: Um chacal sem olhos, com três bocas ou um animal com o "traseiro"
de um hipopótamo, corpo de um leão e a cabeça de um crocodilo (ilustração acima).
Os egípcios consideravam que esta vida material era apenas um estágio da existência da alma. Com a morte terrena, a alma retornava à vida espiritual e, dependendo de suas atitudes boas ou más, ela iria para uma esfera abençoada, ou para uma região de dores e aflições. Posteriormente, ela reencarnaria no mundo material para conquistar novas experiências. Essa ideia de imortalidade da alma está na coleção de textos religiosos denominados “Livro dos Mortos”, cujo verdadeiro nome é “Saída para a Luz do Dia”, um dos livros mais antigo da humanidade, que reúne uma série de textos nos quais o morto expunha suas qualidades e pedia absolvição ao deus Osíris.
As pirâmides do Egito têm papel fundamental nesse processo. Além de servir de sarcófago para os mais importantes faraós, vem fornecendo ao mundo científico dados relevantes sobre a vida e morte do Egito antigo.

As três pirâmides de Gizé, são as mais conhecidas de todo Egito.
Estão localizadas no planalto de Gizé, na margem esquerda do Rio Nilo,
próximo à cidade do Cairo. Cerca de 138 pirâmides já foram descobertas no Egito.


